Com lesão no ombro, Lucarelli está fora dos jogos da VNL no Rio de Janeiro

Lucarelli está fora da primeira semana da Liga das Nações Masculina de vôlei (VNL). De acordo com Bernardinho, técnico da seleção brasileira, o ponteiro se apresentou com uma lesão no ombro e, por isso, não terá condições de enfrentar Irã, Cuba, Ucrânia e Eslovênia, no Maracanãzinho, entre os dias 11 e 15 de junho.

O Brasil vai estrear na Liga das Nações contra o Irã, nesta quarta-feira (11), às 17h30 (de Brasília), com transmissão do sportv2. O ge acompanhará os lances em tempo real.

– Vamos passo a passo com o Lucarelli. Ele está se fortalecendo, treinando, mas ainda sem atacar. É uma pena não contarmos com ele, um jogador experiente, que lidera o time junto com o Flávio (central). Ao mesmo tempo, precisamos ter muito cuidado e oferecer as melhores condições possíveis para a recuperação – disse Bernardinho, em entrevista coletiva nesta terça-feira (10), no Rio de Janeiro.

– Ainda não sabemos se o Lucarelli estará pronto para Chicago (segunda semana da VNL, no fim do mês). Talvez jogue um pouco nos Estados Unidos, ou no Japão, na terceira etapa (em julho). Quando a equipe médica der o aval, ele será utilizado – completou o técnico.

Aos 33 anos, Lucarelli é o jogador mais velho da lista de Bernardinho para a Liga das Nações – e o único remanescente do ouro olímpico conquistado no Maracanãzinho, em 2016. O técnico ressalta que, mesmo fora dos jogos da primeira semana da VNL, o ponteiro tem papel importante nos treinos, ao compartilhar experiência com atletas jovens, já que a seleção encara um processo de renovação no início do ciclo até Los Angeles 2028.

Ao lado de Lucarelli, Flávio, de 32 anos, aparece como um dos jogadores mais experientes do elenco do Brasil na Liga das Nações. E, durante a etapa do Rio de Janeiro, o central será o capitão da equipe nacional, posto anteriormente ocupado por Bruninho, não convocado.

– Estou muito sereno com aquilo que posso fazer, de como consigo ajudar a equipe. Eu, Lucarelli e Cachopa temos uma rodagem internacional maior que a da garotada. Nosso papel é liderar da forma mais tranquila possível, passar um pouco da experiência que adquirimos lá fora. É uma honra para mim colocar a faixa de capitão, e tentarei fazer o meu melhor. O que acho mais importante neste momento é o grupo – comentou Flávio.

Bernardinho aproveitou para explicar a decisão de usar o central como capitão: – Não fui eu que escolhi, mas o próprio grupo tomou a decisão. Não porque votaram, mas observo para quem os jogadores olham, em quem se inspiram. A postura e atitude fizeram do Flavio capitão.