Cassino
GINASTICA RITMICA

Conjunto brasileiro fatura três ouros no Pan de ginástica rítmica

Foram seis medalhas nas finais de aparelhos do individual

03/06/2025 09h00
Por: Jornalismo
Fonte: Redação BandSports
Meninas do Brasil faturaram ouro no geral, no simples (cinco fitas) e na mista (três bolas e dois arcos) | Crédito: Divulgação/CBG/MeloGym
Meninas do Brasil faturaram ouro no geral, no simples (cinco fitas) e na mista (três bolas e dois arcos) | Crédito: Divulgação/CBG/MeloGym

O fim de semana no Pan-Americano de Ginástica foi de medalhas para o Brasil. O jovem e promissor grupo que representa o País nas disputas de conjuntos levou a melhor nas duas finais: a simples (cinco fitas) e a mista (três bolas e dois arcos). Julia Beatriz Silva Kurunczi, Keila Vitoria Lima de Souza, Lavinia Rocha Silverio, Maria Fernanda Lucio Moraes e Marianne Giovacchini dos Santos fizeram a apresentação nas cinco fitas que ganhou reconhecimento na forma de nota: 22.150. O conjunto mexicano conquistou a medalha de prata, com 20.350, enquanto as norte-americanas completaram o pódio com o bronze, ao somarem 19.900 pontos.

O conjunto comandado pela treinadora Camila Ferezin alcançou a nota 27.050, superando os Estados Unidos, que obtiveram 26.000 pontos e ficaram com a prata. O México completou o pódio com a medalha de bronze, ao somar 25.200. Na série mista, Rhayane Vitória Ferreira participou, enquanto Keila ficou fora. Cabe lembrar que, na véspera, o Brasil já tinha subido ao degrau mais alto do pódio no geral, que consiste na soma das notas das duas séries na etapa classificatória.

Camila fez um balanço sobre a participação do jovem conjunto na capital do Paraguai. “Estou bastante feliz com os resultados. É um grupo jovem, que veio para ganhar experiência e conquistou aí essas três medalhas de ouro com excelentes notas. Então, isso prova o quanto o Brasil vem trabalhando duro, trabalhando forte e conquistando, cada vez mais resultados.”

“A gente está vendo o quanto elas se desenvolveram. É muito importante, neste início de vida competitiva delas na categoria adulta, que elas participem de eventos como este. E estrearam com o pé direito. Estamos muito felizes com o nosso trabalho, que é feito a várias mãos, né? É um grupo que trabalha duro e que vem conquistando grandes resultados para o nosso País”, acrescentou a treinadora.

Camila explicou também as vantagens de poder comandar um contingente mais amplo de atletas. “Temos hoje um grupo de pessoas que trabalha com essas 14 ginastas do conjunto adulto. A Gabrielle [Moraes], minha assistente aqui, ficou mais com esse grupo mais jovem. E eu e a Bruna Rosa, ali, sempre supervisionando, dando feedback, fazendo treinos-controles e passando, e passando o que cada ginasta precisava melhorar. Então, a gente está bastante feliz com esse resultado. Agora, não temos apenas um grupo jovem, mas um grupo preparado para substituir qualquer ginasta do outro grupo, em caso de necessidade. Isso é muito importante, esse trabalho coletivo dentro do nosso conjunto.”

Seis medalhas nas finais de aparelhos do individual
No individual, Geovanna Santos da Silva e Bárbara Godoy formaram outras dobradinhas nas finais por aparelhos. Geovanna, a Jojô, ficou com a prata no arco ao conseguir a nota 28.050. Babi recebeu a nota 27.850, o que lhe deu o bronze. Megan Chu, dos EUA, subiu ao degrau mais alto (28.200).

O Brasil repetiu as notas nas finais de maças, mas com posições invertidas. Babi foi a vice-campeã continental nesse aparelho, com 28.050. E Jojô faturou o bronze (27.850). O ouro coube a Rin Alessia Keys (28.900).

Babi também medalhou na bola. Com 27.550, ficou atrás apenas da norte-americana Rin Alessia Keys (28.350). Outra representante dos EUA, Megan Chu, conquistou o bronze (27.150). Jojô foi a quarta colocada (26.400).

Na fita, o Brasil também foi ao pódio. As duas primeiras posições ficaram com os EUA, com Megan Chu (28.350) e Rin Keys (27.650). Babi obteve a terceira melhor nota (27.200), pouco à frente de Jojô (27.150).

*Com Confederação Brasileira de Ginástica