Ponteira do Tijuca soma mais de 7 milhões de seguidores com dicas e bastidores de sua rotina no vôlei
Gabi Gagliassi faz sucesso com vídeos ensinando técnicas básicas da modalidade nas redes sociais e também mostrando seu relacionamento com o jogador de basquete Felipe Motta
A ponteira do Tijuca Tênis Clube Gabi Gagliassi, de 24 anos, tem uma atuação no meio do vôlei que vai além das quadras. Com 5,3 milhões de seguidores no TikTok e 2,3 milhões no Instagram, a jogadora da equipe — que neste domingo conseguiu o acesso inédito à Superliga A — costuma viralizar com vídeos sobre rotina pessoal e de treinos, além de dicas sobre a prática esportiva. As postagens são quase que diárias e incluem desde viagens a trabalho aos momentos de folga.
O destaque da visibilidade de Gabi no meio digital também fica evidente quando os números de seguidores são comparados com outras jogadoras. A sua xará e medalhista olímpica Gabi Guimarães acumula 1,8 milhões, enquanto Thaisa Daher, outra jogadora da seleção e ativa nas redes, tem 1,6 milhões. Gagliassi só não alcança Key Alves — ex-BBB e atualmente integrante da equipe americana Houston Volleyball — que tem a impressionante marca de 17,6 milhões de seguidores.
Nas redes, um dos vídeos que mais repercutiu foi quando a jogadora do Tijuca explicou técnicas de manchete e alcançou 12,4 milhões de visualizações. Além deste, mais de 100 vídeos compõem uma playlist sobre dicas de vôlei. Outro tema que chama atenção é o relacionamento com o jogador Felipe Motta, que defende a equipe do Botafogo, no Novo Basquete Brasil (NBB). Em fevereiro, um postagem sobre o tempo de namoro atingiu mais de 6,5 milhões de pessoas.
A jogadora é natural de Chopinzinho, município de cerca de 20 mil habitantes do Paraná. Ela relata que durante as viagens que faz para os jogos do time carioca sempre há grande procura para fotos. Neste contato, Gagliassi também ouve que as instruções esportivas divulgadas ajudam os seguidores que querem iniciar no vôlei. Foi a partir de 2022, que os vídeos dela começaram a atingir grandes repercussões, o que fez assumir a produção deste tipo de conteúdo como uma profissão.
— O tanto de mensagem que eu recebo de galera que começou a jogar vôlei depois que me conheceu... São muitas, principalmente, na faixa etária entre 11 e 17 anos, maior parte do meu público. As pessoas gostam de ver um pouquinho de tudo. Gostam de ver sobre o vôlei e outros esportes, meu relacionamento... — conta Gabi, que começou a trajetória no esporte como levantadora, mas passou por central, até se consolidar na posição de ponteira.
Com 1,75 m, a jogadora começou no vôlei aos oitos anos através da escola. No Paraná, foi por diversas vezes pela base campeã estadual e vice-campeã brasileira. Sobre o período da adolescência, a paranaense revela que, entre as inspirações, tinha a bicampeão olímpica e também ponteira Jaqueline Carvalho. Atualmente, entretanto, destaca Gabi Guimarães.
Na atual temporada, mesmo tendo passado grande parte dos jogos no banco, ela destacou a campanha do Tijuca, que na próxima temporada jogará na elite do vôlei nacional. Antes disso, decidirá contra São Caetano ou Sorocaba o título deste ano na Superliga B.
— Foi uma temporada muita gratificante. Mesmo não estando muito tempo dentro da quadra em si. Eu sei que estou levando o vôlei para muitas pessoas e é isso que eu sempre quis: levar o vôlei para as crianças — analisou.
Sensação
Vento
Umidade
