Hora da paz? Gianni Infantino e Sergio Marchi, presidentes de Fifa e Fifpro, encontram-se nesta quarta-feira para estabelecer um diálogo entre as instituições após atrito em 2024. O sindicato dos jogadores apoiou um processo de representantes de atletas contra a entidade máxima do futebol por conta da realização do Mundial de Clubes de 2025. Além disso, o apoio do Fifpro no Caso Diarra contra a Fifa também gerou uma grande rixa.
- Tive o prazer de receber o novo presidente da Fifpro, Sergio Marchi, um homem a serviço do futebol e dos jogadores de futebol, na sede da Fifa em Zurique para discutir com ele e seus colegas da Fifpro sobre a oportunidade de fortalecer nossa cooperação e criar sinergias para o benefício de jogadores em todo o mundo - publicou Gianni Infantino, presidente da Fifa.
O encontro entre Infantino e Marchi ocorreu nesta quarta-feira, dia da última rodada da Champions League, competição que agora tem um calendário maior. Este aumento no número de jogos por temporada é uma das reclamações da Fifpro, o sindicato dos jogadores.
A criação do novo Mundial de Clubes irritou ainda mais a Fifpro. Com a realização da competição entre junho e julho de 2025, data antes prevista como período de férias dos atletas, o sindicato apoiou um processo de representantes dos jogadores do futebol inglês e francês contra a Fifa.
- Os jogadores estão no centro das considerações da Fifa, e pretendemos colaborar com a Fifpro num espírito de respeito e apoio mútuo. A Fifa valoriza muito a contribuição e a voz dos jogadores dentro da nossa instituição, e trabalharemos em estreita colaboração com o presidente Marchi e sua equipe para proteger os jogadores e o jogo - continuou Infantino.
2024 foi um ano de atritos entre as instituições. Em carta endereçada ao presidente da Fifa, Gianni Infantino, a Fifpro também condenou a nova Copa Intercontinental, torneio curto criado para substituir a edição anual do Mundial. O órgão dos atletas reitera haver espaço para descanso no calendário.
Outra questão entre Fifa e Fifpro ocorrida em 2024 foi o Caso Lass Diarra. O jogador processou a Fifa por ter sido impedido de se transferir em 2015. A entidade máxima do futebol foi obrigada a mudar suas regras de transferências por uma decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia a favor de Diarra. A Fifpro, que apoiou o ex-jogador, disse que "as medidas não oferecem segurança jurídica aos jogadores de futebol profissionais e não refletem o julgamento do Tribunal.
A seleção do ano é feita tradicionalmente em votação dos jogadores organizada pela Fifpro. O anúncio, feito geralmente no The Best, foi separado em 2024. Cada instituição realizou uma premiação.
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