Oposição do Barcelona pede saída do presidente Joan Laporta por caso Dani Olmo; entenda
Grupos da política do time catalão afirmam que a gestão da atual diretoria afeta a reputação e o futuro da instituição
As oposições da política do Barcelona pedem a demissão do presidente Joan Laporta, e da sua administração. O grupo "Som un Clam", nesta quinta-feira, emitiu um comunicado solicitando diretamente a renúncia do atual conselho do clube, por considerar que o atual mandatário realiza uma gestão "errada", que afeta a reputação e o futuro da instituição.
- Pedimos a renúncia do presidente e da diretoria, ao mesmo tempo em que apelamos à mobilização dos torcedores do Barcelona - colocou o grupo "Som un Clam".
O movimento das oposições do Barcelona se intensificou com a situação de Dani Olmo. O recém-contratado meia precisa da liberação para ser inscrito na segunda metade da LaLiga, já que a regulamentação atual era até 31 de dezembro. Como o time catalão não resolveu a situação até esta data, o jogador tem a opção de rescindir unilateralmente o seu contrato e ficar livre no mercado.
O clube chegou a ter uma medida cautelar negada pela Justiça espanhola após pedir que a inscrição de Dani Olmo e de Pau Víctor, liberada até o dia 31 de dezembro, fosse prolongada até o fim da temporada atual, na metade de 2025. Com isso, no comunicado, o grupo "Som un Clam" colocou que apoia os jogadores e diz que o Barça precisa do talento e empenho deles.
- Queremos também mostrar a nossa solidariedade aos jogadores envolvidos e dar o nosso apoio a Dani Olmo e Pau Víctor nestes tempos difíceis. Precisamos do seu talento e empenho para enfrentar os desafios desportivos da equipa principal com estabilidade - afirma o grupo através do comunicado.
Entenda o problema da inscrição de Olmo
Dani Olmo chegou ao Barcelona em agosto, mas só pôde estrear no fim do mês porque o clube levou semanas para atender as regras de Fair Play Financeiro da LaLiga, no que diz respeito aos limites da folha salarial.
Ele conseguiu liberação especial para jogar através da saída de Andreas Christensen, que sofreu uma lesão no tendão de Aquiles e precisou se ausentar por meses. O desfalque do defensor abriu vaga para o meia, porque as regras permitem que 80% do salário de um atleta seja descontado na prestação de contas em caso de problemas físicos graves. Mas isso só valia para a primeira metade do Campeonato Espanhol. Ou seja, até o final de 2024.
Segundo a imprensa espanhola, o Barcelona apresentou documentação sobre acordos que firmou com investidores árabes para a venda de espaços VIP do Camp Nou, mas isso não foi o suficiente para poder inscrever os jogadores.
Ele conseguiu liberação especial para jogar através da saída de Andreas Christensen, que sofreu uma lesão no tendão de Aquiles e precisou se ausentar por meses. O desfalque do defensor abriu vaga para o meia, porque as regras permitem que 80% do salário de um atleta seja descontado na prestação de contas em caso de problemas físicos graves. Mas isso só valia para a primeira metade do Campeonato Espanhol. Ou seja, até o final de 2024.
Segundo a imprensa espanhola, o Barcelona apresentou documentação sobre acordos que firmou com investidores árabes para a venda de espaços VIP do Camp Nou, mas isso não foi o suficiente para poder inscrever os jogadores.
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