A atual janela de transferências no futebol internacional movimentou cerca de 11 mil jogadores em todo o mundo, alcançando um recorde de transações, informou a Fifa nesta terça-feira.
Segundo a entidade que organiza o futebol mundial, esse número representa um aumento de 4,8% em relação ao mesmo período do ano passado. A Inglaterra é a líder em número de jogadores contratados, com 526 reforços, seguida de Brasil e Portugal.
No total de gastos, a janela movimentou 6,4 bilhões de dólares (R$ 38 milhões). Embora seja a segunda maior marca geral de transferências, esses valores tiveram queda significativa de 13,06% em relação ao ano anterior, com muitos clubes freando seus gastos e buscando formas mais econômicas de negociação.
O atacante francês Kylian Mbappé, por exemplo, trocou o PSG pelo Real Madrid sem custos para o time espanhol, mesmo sendo a principal transferência do mercado, em termos esportivos. A transação mais cara foi a saída do atacante argentino Julian Álvarez do Manchester City para o Atlético de Madrid por 82 milhões de dólares (R$ 469 milhões).
O futebol europeu dominou amplamente o mercado, com 5,58 bilhões de dólares em transações. Os clubes ingleses continuam se destacando, com gastos totais de 1,6 bilhão de dólares, mas até mesmo a milionária Premier League seguiu a tendência global, com diminuição de 15,5% em relação à última janela, refletindo também a preocupação dos clubes com possíveis punições em caso de quebra da regra de sustentabilidade financeira da liga inglesa.
Na Arábia Saudita, cuja janela de transferências seguirá aberta até outubro, o investimento até o momento foi de 431 milhões de dólares, uma queda de 50,74% em comparação com os 875 milhões gastos ano passado.
No futebol feminino, o pagamento por contratações ainda é uma novidade, com tendência de aumentar a cada temporada. Apesar dos números gerais serem de apenas 6,8 milhões de dólares - quase mil vezes menos que o futebol masculino -, esse valor é o dobro do que foi gasto no ano anterior.
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