Joel Embiid ganhou ouro representando os Estados Unidos no basquete das Olimpíadas de Paris, mas a conquista rendeu uma homenagem em Camarões, terra natal do pivô. Na última quarta-feira (14), Embiid recebeu a medalha Medalha de Comendador da Ordem do Valor, honraria dada a cidadãos camaroneses que tenham oferecido contribuição significativa em suas áreas de atuação. Presidente do país africano, Paul Biya foi o responsável por presentear o jogador.
Hoje com 30 anos, Embiid viveu em Camarões até os 16, quando se mudou para os Estados Unidos. Na América do Norte, construiu a carreira no basquete e se tornou uma das grandes estrelas da NBA. Defende o Philadelphia 76ers desde 2014, ano em que foi a terceira escolha geral do Draft.
Optou por representar os EUA nas Olimpíadas, uma vez que tinha o desejo de conquistar a medalha de ouro. Também era elegível para defender a França e, de acordo com informações da imprensa americana, entrou em acordo com a seleção europeia. Mas voltou atrás e, por isso, foi vaiado durante todos os jogos em Paris. Chegou a trocar provocações com a torcida, inclusive.
Apesar de já viver fora de Camarões há bastante tempo, Embiid mantém laços com o país natal. Criou até uma fundação para ajudar jovens que vivem em situação de vulnerabilidade. Antes mesmo do término das Olimpíadas de Paris, o astro do basquete deixou no ar a possibilidade de defender a seleção camaronesa daqui a quatro anos, nos Jogos de Los Angeles.
– Paris é uma ótima cidade, e a próxima será Los Angeles. Pode não ser com o time dos Estados Unidos. Pode ser com Camarões – disse o jogador.
As regras da Federação Internacional de Basquete (Fiba), entretanto, indicam que a mudança de seleção não será tão simples para Embiid. Após jogar pelos Estados Unidos em uma competição internacional sancionada, o atleta precisaria de uma isenção da Fiba e da seleção estadunidense para vestir a camisa de Camarões.
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